Interoceânica Sul

A Rodovia Interoceânica Sul Peru–Brasil está dividida em cinco trechos que ligam a fronteira brasileira com três portos peruanos: San Juan de Marcona, Matarani e Ilo.

Instalada em uma região de terreno acidentado e características geológicas e climáticas variadas, a obra do Corredor Viário Interoceânico Sul compreende a construção e a reabilitação de trecho da Carretera Interoceânica Sur, que liga o Acre aos portos peruanos.

O desafio

Os trechos das obras apresentaram grandes variações de topografia, clima e altitude. Dentro dessas variações podemos destacar o clima agreste com notável sensação de frio à noite e intenso calor de dia. O traçado viário em forma de caracol em ladeira oferece serpentina de descenso altimétrico com gravíssimos problemas de estabilidade.

Por causa do mapa sísmico do peru, a zona onde está localizado o trecho em construção é classificada como Zona 2, correspondente ao coeficiente de aceleração sísmica A=0,30, tornando-se, assim um grande desafio para construção do projeto.

Características técnicas

Foram construídas pontes e aplicadas as técnicas de pontes integrais, pontes estaiadas, pontes com estruturas metálicas e pontes com estrutura armadas, totalizando 1.245 m de construção com um total de 10.071 m² de área de tabuleiro. Foram identificadas pedreiras próximas a leitos de rios e a taludes de estrada, que cederam materiais para terraplenagem, aterros estruturais e camada de pavimento.

20.352 m² de área construída

A relevância econômica

A Rodovia Interoceânica Sul Peru–Brasil é parte do sistema denominado IIRSA (Infraestrutura de Integração Regional Sul-americana), que tem como principal objetivo integrar o Brasil com os portos peruanos no Pacífico e o Peru com os mercados brasileiros.

O corredor liga a fronteira brasileira com três portos peruanos: San Juan de Marcona, Matarani e Ilo, sendo a rota Iñapari – Ponte Inambari – Azángaro – Juliaca – Matarani.