A Andrade Gutierrez foi responsável pela construção do Parque Olímpico, principal obra dos Jogos Olímpicos de 2016 no Rio de Janeiro. No local foram disputadas 16 modalidades olímpicas: basquetebol, judô, taekwondo, luta-livre, luta greco-romana, handebol, tênis, ciclismo (pista), polo aquático, natação, nado sincronizado, ginástica artística, ginástica rítmica e ginástica de trampolim, esgrima e saltos ornamentais.

O Parque Olímpico também foi palco da disputa de 10 modalidades paralímpicas: futebol de 5, golbol, judô, ciclismo, natação, bocha, voleibol sentado, tênis em cadeira de rodas, rugby em cadeira de rodas e basquete em cadeira de rodas.

O desafio

As obras do Parque Olímpico foram realizadas em uma área urbana com alto fluxo de circulação e precisaram atender a padrões internacionais de qualidade, cumprindo um cronograma rígido de entregas, já que a realização do evento esportivo era absolutamente inadiável.

O contrato incluiu a construção e a manutenção dos equipamentos olímpicos (pavilhões de basquete com 16 mil assentos, de judô com 10 mil lugares e de lutas com capacidade para mais 10 mil pessoas), implantação da infraestrutura da área da Vila Autódromo e da Vila Olímpica e Paralímpica, assim como a prestação dos serviços de manutenção e operação na área.

Características técnicas

Ao todo o projeto englobou 10,7 Km de redes de drenagem (extensão equivalente a aproximadamente três vezes e meia a praia de Ipanema); 6,8 Km em redes de esgoto; 11,2 Km de redes de água potável; 9,23 Km de redes de incêndio e vasos comunicantes; 25,7 Km de rede de iluminação pública; 13,77 Km de rede de média tensão e 27,5 Km de redes de telecomunicações.

Inovações aplicadas

Para a construção das Arenas Cariocas, o foco foi a eficiência energética. Os vestiários dos atletas são abastecidos por água quente por meio de um sistema de aquecimento solar, e toda a iluminação é controlada através de um sistema de automação predial com foco na economia de energia e na eficiência geral da edificação.

A relevância econômica

A importância do Parque Olímpico não se limitou ao período das Olimpíadas do Rio. A obra faz parte do legado do evento para a cidade, com instalações provisórias que viram escolas e espaços de lazer e atividades físicas para os cariocas.

A Arena do Futuro, por exemplo, foi transformada em quatro escolas municipais. O Rio de Janeiro também ganha Centro Olímpico de Treinamento (COT), com Centro de Tênis, Velódromo e Parque Aquático Maria Lenk, voltado a atletas de alto rendimento.

Terreno de 1,18 milhão de metros quadrados

Qualidade e meio ambiente

Uma das maiores preocupações do projeto foi a preservação do ecossistema do local. Para isso, foi realizado um trabalho de recuperação de aproximadamente 70 mil m² da faixa marginal de proteção, sendo parte recuperação de mangue e parte plantio da restinga. Preservando assim a fauna e a flora da região.

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