Porto de Imbituba

A Andrade Gutierrez foi responsável pela Ampliação dos Berços 1 e 2 do Terminal de Contêineres do Porto de Imbituba, em Santa Catarina. A empresa atuou em quatro frentes distintas: fabricação de pré-moldados, transporte, cravação de estacas e montagem e consolidação.

O projeto exigiu soluções inovadoras da AG para reduzir custos, otimizar os processos, respeitar as exigências de uma obra localizada em uma área de proteção ambiental e cumprir os prazos estabelecidos.

O desafio

Conhecida como o berçário da baleia franca no Brasil, Imbituba está no centro de uma Área de Preservação Ambiental. Durante a execução das obras, a Andrade Gutierrez recorreu à "cortina de bolhas", uma tecnologia até então inédita no Brasil, para minimizar o impacto da obra.

Uma tubulação de ar comprimido, com orifícios por onde saíram as bolhas, foi instalada ao redor do bate-estacas. Essa cortina de proteção impediu que o ruído provocado pelo trabalho do equipamento chegasse até as baleias e afetasse a comunicação entre os animais.

Características técnicas

A obra compreendeu a ampliação ou o prolongamento do cais existente, berços I e II, em um comprimento de 410 metros e largura de 50 metros. Foram construídos mais 12 metros de laje, em uma extensão de 250 metros, designado como alargamento do cais existente. No total, a obra apresenta a construção de 23.500 m² de cais acostável, construídos com o terminal de contêineres existente em operação.

Inovações aplicadas

Na ampliação dos berços 1 e 2 do Terminal de Contêineres do Porto de Imbituba, em Santa Catarina, a cravação das estacas foi executada por uma torre composta por treliça espacial vertical tubular, apoiada sobre estrutura de vigas caixão – tecnologia desenvolvida pela Andrade Gutierrez.

A relevância econômica

A ampliação dos berços do terminal de Contêineres do Porto de Imbituba, realizada pela Andrade Gutierrez, foi um projeto importante para a zona portuária do Sul do Brasil.

Imbituba tem como principal objetivo ser o porto mais ágil e eficiente da região Sul. Em 2011, quando as obras foram finalizadas, o local passou a receber navios que operam as principais rotas de navegação internacional.

23.500 m² de cais acostável

Qualidade e meio ambiente

Além da cortina de bolhas, um sistema de monitoramento informava as equipes sobre o deslocamento das baleias, para que as atividades fossem paralisadas caso um animal entrasse na área de segurança. O projeto concorreu ao Prêmio Sesi de Qualidade no Trabalho na categoria Desenvolvimento Socioambiental entre as empresas do estado de Santa Catarina.